Antônio Conselheiro

Antônio Vicente Mendes Maciel

Antônio Conselheiro foi o responsável pelo episódio da Guerra de Canudos. Nasceu em  1830 em Quixeramobim (Ceará) e morreu em 1897.  

Em poucos anos vive em diversas vilas e povoados. Adota diversas profissões. Nesta agitação, porém, percebe-se a luta de um caráter que se não deixa abater. Tendo ficado sem bens de fortuna, Antônio Maciel, nesta fase preparatória de sua vida, a despeito das desordens do lar, ao chegar a qualquer nova sede de residência procura logo um emprego, um meio qualquer honesto de subsistência.

 Casou-se em 1857 e teve dois filhos. Em 1859, mudando-se para Sobral, emprega-se como caixeiro. Demora-se, porém, pouco ali. Segue para Campo Grande, onde desempenha as funções modestas de escrivão do juiz de paz. Daí, sem grande demora, se desloca para Ipu. Faz-se solicitador, ou requerente no fórum Sua esposa inicia um caso amoroso com um policial local e logo o abandona. Após o abandono,  dedica-se ao magistério e em Santa Quitéria casa-se novamente e tem um filho. Incansável varejador dos sertões, já tinha sido acusado de assassinato, mas tal acusação foi dada como improcedente.

Levando fama de fazedor de milagres, fixou-se em Canudos, local abandonado, reunindo ao seu redor em pouco tempo, um bando de fanáticos atraídos pelas suas apregoadas qualidades de milagreiro. Fundou o povoado de Belo Monte, comunidade próspera e que não parava de crescer. Tempos depois tal era o número de seguidores e tantos os cometidos , como saques, ataques de mortes, que o governo federal sentiu a necessidade de por cobro a tal situação.

Algumas expedições foram organizadas e enviadas para dissolver o forte reduto dos jagunços mas todas foram aniquiladas pelos rebeldes, melhores conhecedores do terreno, além de estarem descansados e alimentados, ao passo que as tropas federais chegavam exaustas depois de longas marchas, quase sem alimentos e com um mínimo necessário de munição.

Somente a quarta força logrou acabar com Antônio Conselheiro e destruir seu reduto. Como os jagunços não se renderam a luta foi de casa a casa, de homem a homem. Antônio Conselheiro não viu o fim de Canudos. Morreu antes, no dia 22 de setembro de 1897, na véspera do último choque que selou definitivamente a derrota total de seus seguidores.

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